quinta-feira, 28 de maio de 2009

Biocibernética Bucal

A Biocibernética Bucal é uma técnica odontológica, que se dispõe a auxiliar ou mesmo a tratar problemas de saúde através do redimensionamento bucal. Ela encara o paciente odontológico como um todo, de uma maneira holística, sem esquecer que cada dente carrega informações de toda a vida do indivíduo.
Através de experimentos clínicos, pôde-se comprovar a relação da boca e dos dentes com o resto dos órgãos e tecidos do corpo humano.
É possível detectar aspectos psicológicos através do exame bucal com ênfase na Biocibernética, ou seja, consegue-se saber como a pessoa foi educada e qual seu molde cultural simplesmente examinando sua arcada dentária.
Pode-se observar uma relação entre cada dente e a personalidade, e o comportamento masculino e feminino nos ambientes sociais e afetivos. Inversões nas curvas de Spee e Wilson podem representar sérias alterações psiquiátricas. Os grupos de quatro dentes são divididos em quadrantes, em que o lado esquerdo corresponde ao relacionamento afetivo, e o direito, ao relacionamento social. Na arcada superior tem-se a correspondência com o feminino, e na inferior, com o masculino.
Incisivos centrais (superiores e inferiores) relacionam com o sistema neural. São dentes da inteligência e principalmente da personalidade.
Incisivos laterais são os dentes referentes ao relacionamento. Eles também têm relação com o sistema neural, porém em menor intensidade, e com manifestações semelhantes às dos incisivos centrais.
Caninos são os dentes correspondentes ao sistema circulatório; são os dentes do inconsciente, do lado animal, que todos temos. Alterações neles denotam modificações quanto às reações de ataque e defesa, amor e ódio.
Primeiros pré-molares correspodem ao sistema excretor (rins e intestinos), e relacionam-se ao contexto emocional, à segurança.
Segundos pré-molares correspondem ao sistema respiratório (pulmões até vias aéreas inferiores e superiores, e relacionam-se a liberdade). Sintomas relacionados aos primeiros pré-molares confundem-se com os dos segundos pré-molares, porque a representação destes no contexto psicológico está voltada para a liberdade e o outro para a segurança; ninguém tem segurança quando perde a liberdade.
Primeiros molares correspondem ao sistema digestivo, e relacionam-se à auto-suficiência. Este dente é o que mais costuma ter cáries e o que mais as pessoas perdem durante a vida, pois ser auto-suficiente é, sem dúvida alguma, um dos principais motivos de tensão do ser humano.
Segundos molares são dentes muito importantes, pois correspondem ao processo hormonal (glândulas endócrinas e seu hormônios).
Terceiros molares (conhecido como o dente do “juízo”) nascem por volta dos 20 ou 21 anos e correspondem ao sistema linfático.
É possível mudar aspectos psicológicos e sistêmicos, mudando o posicionamento dos dentes. Ortodontistas experientes comentam que seus pacientes melhoraram na escola ou mesmo ficaram mais calmos. Na verdade, todo tratamento ortopédico ou ortodôntico interfere no comportamento do indivíduo. Mudar os dentes não significa mudar a maneira de pensar das pessoas, e enquanto não se trabalhar tudo ao mesmo tempo teremos recidivas eternas. Na parte sistêmica o mais impressionante são os resultados na área respiratória, onde se tem conseguido reverter inúmeros problemas de saúde como: adenóides, rinites, amigdalites, epilepsia, bronquite, dentre outros problemas tratados somente através da boca, e usando-se apenas acompanhamento médico nos casos mais graves.
Para tratamento da boca, em que a deformação da arcada está interferindo na postura, recomenda-se aos pacientes técnicas de massagem como: RPG, Do-In, Shiatsu, Holfing, dentre outras para auxiliar o tratamento.


Referência: Livro Biocibernética Bucal / Em Busca da Saúde Perfeita / Dr. Ernesto Furlan / Dr. Rogério Pavan Santos.



http://odontologika.uol.com.br/biocibernetica.htm

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Cromoterapia dos Alimentos

Você tem observado ultimamente seu prato nas refeições? Uma alimentação colorida e variada fornece mais vitaminas, minerais e nutrientes ao seu organismo. Cada cor de alimento identifica nutrientes específicos e respectivos benefícios e propriedades funcionais.


Segue a tabela: http://www.movimentoperfeito.com.br/artigos_det.php?artigo=109

quarta-feira, 13 de maio de 2009

As articulações

São as articulações que conferem mobilidade ao Ser Huma­no. Nas articulações podem manifestar-se sintomas de inflama­ção que provocam dores que por sua vez podem conduzir à paralisação e à rigidez. Quando uma articulação se torna rígida isso significa que o paciente bloqueou. Uma articulação paralisa­da deixa de poder exercer a sua função - se a pessoa permanecer bloqueada nalgum tema ou sistema de valores, estes acabam, tam­bém, por perder a sua funcionalidade. Um pescoço endurecido e com pouca mobilidade revela a inflexibilidade do seu dono. Na maioria das vezes, basta ouvir falar uma pessoa para ficar a sa­ber toda a informação necessária sobre o sintoma de que pade­ce. Para além da rigidez e de inflamações, as articulações podem ser afectadas por torções, distensões, luxações e roturas de liga­mentos. Se tomarmos em consideração as expressões que se se­guem veremos que a linguagem dos sintomas é também bastante reveladora: distorcer um assunto; ir longe demais; entalar o pró­ximo; amesquinhar. Pode-se estar sobressaltado, tenso ou um pouco revirado [no sentido de cabeça perdida]. Não só é possível recolocar e endireitar uma articulação como também uma situa­ção ou uma relação.
Em geral, para recolocar uma articulação, há que dar um pu­xão forte para a colocar numa posição limite - ou acentuar a posi­ção forçada na qual porventura já se encontre - para que a partir dessa posição extrema ela possa vir a reencontrar o seu justo cen­tro. Esta técnica tem paralelo na psicoterapia. Quando o paciente se encontra imobilizado numa situação limite, é possível empurrá-lo ainda mais nesse sentido até se alcançar o paroxismo do movi­mento pendular, ponto a partir do qual ela poderá reencontrar o centro. Afigura-se mais fácil sair de uma situação forçada se mergulhar por completo nesse pólo. A cobardia, porém, inibe o Ser Humano, e a maioria acaba por encalhar a meio de um pólo. A maioria das pessoas faz, o que quer que faça, sem grande entu­siasmo, quedando-se por isso pelos seus pontos de vista e formas de conduta pessoais medíocres, daí que sejam tão poucas as trans­formações. Cada pólo, porém, possui um valor limite a partir do qual se converte no seu oposto. É por essa razão que de uma forte tensão se pode passar com facilidade a uma distensão (Jakobsen Training). Por essa razão, se justifica, também, que tenha sido a física a primeira das ciências exactas a descobrir a metafísica e que os movimentos pacifistas sejam militantes. O Ser Humano tem de conquistar o justo meio, mas o desejo ardente de o conseguir imediatamente faz com que se quede pela mediocridade.
De tanto nos exasperarmos pela mobilidade, sujeitamo-nos a ficar imobilizados. As alterações mecânicas das articulações in­dicam-nos que abusámos excessivamente de um dos pólos, que forçamos demasiado o movimento numa só direção e que se impõe agora uma retificação. São um sinal de que fomos longe demais, que ultrapassamos o limite e que há, por isso, que nos virarmos para o outro pólo.
A medicina moderna tornou possível a substituição de algu­mas articulações - em especial da coxa - por próteses (endo-prótese). Uma prótese é sempre uma mentira na medida em que simula o que não é. Uma pessoa que, sendo rígida interiormente, finja agilidade no seu comportamento exterior, ver-se-á forçada a corrigir o seu comportamento por força do sintoma que lhe impõe uma maior sinceridade. Se a correção necessária for neu­tralizada por uma articulação artificial - outra mentira - o corpo continuará a simular agilidade.
Para termos uma ideia da falta de sinceridade que a medicina moderna faculta imaginemos a seguinte situação: suponhamos que por sortilégio fôssemos capazes de fazer desaparecer todas as próteses e modificações artificiais operadas em todos os Se­res Humanos. Todos os óculos e lentes de contato, todos os apa­relhos auditivos, articulações, dentaduras postiças, as interven­ções cirúrgicas, os parafusos inseridos nos ossos, os corações artificiais, e demais pedaços de ferro e de plástico introduzidos artificialmente no corpo. O espetáculo seria dantesco.
Se, depois, graças a novo sortilégio, anulássemos todos os triunfos da medicina que protegem o Ser Humano da morte, de­parar-se-nos-ia um amontoado de cadáveres, aleijados, coxos, meio cegos e meio surdos. Seria uma imagem pavorosa - mas seria uma imagem sincera. Seria a expressão visível da alma da humanidade. As artes da medicina pouparam-nos a semelhante espetáculo horrendo restaurando e completando o corpo hu­mano com toda a espécie de próteses ao ponto de, no final da intervenção, nos dar a impressão de que estamos perante algo de verdadeiro e vivo. Mas, e o que é feito da alma? Aí, nada mu­dou; ainda que a não vejamos, continua morta, cega, muda, rígi­da, presa, aleijada. É por essa razão que o receio da sinceridade é tão grande. O Retrato de Dorian Gray conta-nos a mesma his­tória. Passou a ser possível, através da manipulação externa, con­servar artificialmente a formosura e a juventude durante mais alguns anos, mas quando se nos depara a nossa verdadeira faceta interior assustamo-nos. Melhor seria cuidarmos mais amiúde da nossa alma do que nos limitarmos a ficar preocupados com o corpo apenas, porque o corpo é efémero e o espírito não.
(trecho extraído do livro A Doença como Caminho, de Thorwald Dethlefsen e Rüdiger Dahlke)

domingo, 10 de maio de 2009

AMORCURA

Uma Visão da Totalidade e do Amor
Deepak Chopra

A mecânica da evolução é a mecânica do amor. Todos nós fomos concebidos como pensamentos de amor e de desejo que se fundiram em diminuta matéria genética. Enquanto recém-nascidos, esse mesmo amor nos alimentou e nossos primeiros pensamentos conscientes sobre nós mesmos estavam totalmente envolvidos com o amor de nossa mãe, sem nenhum sentimento de separação. Se a força do amor pode conceber a vida, nutri-la e dar-lhe identidade, deve então fazer parte da inteligência que somos nós.
A mente autoconsciente é aquela que continua a usar sua inteligência com amor. Pode até, algumas vezes, ter uma experiência de amor absoluto. Não importa idade nem local, os registros de todas essas experiências têm inegável similitude. São sempre descritas como uma força motora primária, dinâmica desde o princípio, e que penetra em tudo, que não pode ser separada da "totalidade". Os poucos que vivenciaram a experiência do amor absoluto são guias da humanidade.
Esse mesmo guia encontra-se no interior de nossas células; definitivamente, não podemos ter vida consciente ou impulso de inteligência sem consultá-la. O amor dirige a inteligência. É como um fio de linha comum que não podemos soltar de nossas mãos quando colocados na corrente da evolução. O fio parte de nosso interior, cruzando o limiar dos pensamentos até o pórtico do Universo. Todos carregamos nosso pedaço de fio no feixe de ADN, que o marca como parte insubstituível da existência. Em momentos de alta sensibilidade podemos perceber o amor como o gentil timoneiro da evolução. Faz o processo da vida caminhar, simplesmente porque quer ir adiante. A evolução, nesse sentido, não é uma "força implacável" mas uma seqüência de desejos inocentes.
O amor é inocente e direto. Delicia-se com o que vê e, em seu estado mais puro, não reconhece propósito mais alto do que o deleite. É por isso que a ingênua conscientização em relação a outras pessoas tem poder real e exerce influência tão transformadora - é amor. Simplesmente ver que o amor permeia toda a natureza - que é a identificação contida em toda experiência vivencial - torna a vida criativa. Um toque de amor e a matéria bruta da vida modela-se para um determinado propósito. O amor é uma força criativa; através da criação procuramos alegria e imortalidade.
A afirmação mais forte do amor é a unidade. A mente pode sentir-se esmagada ao vislumbrar, num lampejo, essa unidade; ela, porém, também está presente no dia-a-dia de todas as coisas. Todos amam sua casa, seu filho, seu jardim; mas, colocado em seu limite, este sentimento torna-se infinito: "Amo este universo, ele é meu". A idéia é expressa com inocência e de maneira encantadora pelo Swami Satchidananda:
Um dia estava trabalhando no campo e feri meu dedo. Podia ter ignorado o fato, mas limpei o ferimento e coloquei um curativo. Se tivesse ignorado o ferimento e o dedo infeccionasse, todo meu corpo teria sofrido. Da mesma forma, se sentimos que somos parte do corpo cósmico, do Universo todo, como podemos deixar de amar todas as partes.
Desse raciocínio simples nasce a necessidade de colocar a vida em plano mais alto. Se as diferenças forem ilusões criadas na cabeça, ver a realidade da não-diferença restaura a realidade. O Swami prossegue:
Quando sentimos que somos parte de um todo, que pertencemos ao todo e que o mundo todo nos pertence, esse mesmo sentimento faz-nos amar, e esse amor dá origem à cura... Nenhum curador pode curar sem o amor universal. Se percebemos que não somos apenas indivíduos, mas parte de todo o Universo, não teremos ninguém. Um homem sem medo vive para sempre; um homem temeroso morre todos os dias, todos os minutos.
Faz diferença pensar que sou parte do Universo? Se for considerado como um simples pensamento, não creio. Porém, uma "vivência" é mais do que um pensamento. Significa que um momento de conscientização mudou a realidade. Quando tocado pela conscientização, algo novo acorda.
Um dos mais ousados pensadores da vanguarda da "nova física", David Bohm, propôs a conscientização da unidade como hipótese cientifica. Ele criou a expressão "ordem implícita" e a usou para ligar todos os acontecimentos físicos do Universo, de tal forma que o estudo detalhado de uma parte traria, em princípio, o conhecimento total de cada uma das partes. Isto implica que, quando amam ou são visitadas por interiorização "místicas", as pessoas contatam uma realidade universal. Estão, na realidade, juntando-se aos outros a nível de uma conscientização unificada. Bohm descreve esse fato da seguinte maneira:
Mesmo se uma centena de pessoas fosse capaz de perceber a camada mais profunda da realidade e a prendesse dentro da mente coletiva, o ego desapareceria e elas formariam uma única consciência, exatamente como as partes de uma pessoa altamente integrada se integram como um todo.
A nova física também nos coloca a idéia de que nosso universo - o corpo cósmico - no princípio era um todo e o todo permanecerá. Talvez a ciência acabe por concluir que as correntes de matéria e energia, em ebulição, não têm nenhuma realidade ou, talvez, apenas uma pobre realidade, de segunda mão, se comparada com a ordem primeira que mantém o absoluto como absoluto. Até onde a sabedoria humana conseguiu expressar, a verdadeira realidade do "absoluto" é o amor. Encontrar a mesma ordem implícita na natureza e dentro de nós mesmos não é uma descoberta ocasional. Dentro do que crê, a ciência está chegando à mesma idéia que uma pessoa sensível encontra em sua própria conscientização: como afirma Merleau-Ponty, "estamos dentro da verdade e dela não podemos sair". Um homem que realmente acredita em "meu universo" o verá como um universo de inteligência pura guiada pelo amor.
Estes são todos sentimentos maravilhosos e inspirados; nós os encontramos nas palavras de todos os santos, em todas as religiões. Podemos concordar com eles, podemos levá-los a sério ou mesmo literalmente, mas quem pode fazer uso pratico deles?
O amor foi feito para ser cultivado. Tem sido apreendido em todas as conscientizações, mas não tem sido usado em sua totalidade. A cura é o uso do amor. Quando flui sem esforço do mais profundo de nosso "eu interior", o amor cria saúde. Crianças privadas de calor do amor materno quando bebês só poderão ser curadas através de amor e compaixão. Seus corpos são capazes de inverter anos de carência e fome emocional se o contato com o amor for sempre renovado. Neste sentido, o amor é bastante prático. Pode começar a ser aplicado no preciso instante em que o sentimos em nossa conscientização.
Pessoas amorosas, compassivas - cuja inteligência é usada com amor -, são geralmente mais saudáveis e mais felizes. Dirão sempre que, em última instância, seu amor é egoísta porque as restaura e as renova a cada dia. Quando plena, a vida é só amor; e quando a conscientização é plena só traz amor. Cada impulso de inteligência em nossa conscientização começa sua jornada na fonte da vida como amor e nada mais que amor.
Podemos colocar nossa vida num plano mais alto de conscientização e então compreenderemos a simplicidade, que é amor. Não é pensamento, esperança, sentimento ou sonho. É parte de nós, o alento de nossa vida.
(texto extraído do livro Conexão e Saúde 7a. ed - EDITORA BEST SELLER - SÃO PAULO - 1987 )